Era uma vez, em um reino distante e ensolarado, um jovem príncipe chamado Eduardo. Ele era conhecido por sua bondade e coragem, mas havia um problema que deixava o seu coração vazio: ele nunca havia encontrado alguém com quem dividir suas alegrias e aventuras.
Desesperado por encontrar uma princesa que realmente tocasse seu coração, o príncipe procurou a única criatura mágica que todos diziam ter o dom de espalhar felicidade verdadeira: a Fada Alegria.
— Querida Fada Alegria, preciso da sua ajuda! — pediu o príncipe, com os olhos cheios de esperança. — Sinto que há alguém especial para mim em algum lugar deste vasto reino, mas não sei onde encontrá-la.
Com um sorriso doce e um brilho radiante em seu arco-íris, a Fada Alegria respondeu:
— Ah, meu querido príncipe! O verdadeiro amor está sempre mais perto do que pensamos. Eu o ajudarei a encontrar essa princesa, mas primeiro, precisamos abrir seu coração para a verdadeira felicidade!
Enquanto Fada Alegria preparava poções de coragem e alegria, em um canto sombrio do reino, Bruxa Ranzinza — sim, aquela mesma, de coração cheio de inveja e sempre pronta para atrapalhar — ouviu falar dos planos da fada.
— Humpf! Que história mais boba! — resmungou a bruxa, agitando suas nuvens escuras. — Esse príncipe não precisa de amor, precisa de um bom banho de realidade. E eu mesma vou cuidar disso! — E, com um estalo de dedos, começou a tramar suas travessuras.
Na manhã seguinte, Fada Alegria e o príncipe partiram em uma jornada, guiados por um mapa mágico que levava a um belo jardim onde, segundo as estrelas, o destino do príncipe seria revelado.
Mas mal sabiam eles que Bruxa Ranzinza havia lançado um feitiço no caminho: uma floresta encantada onde todos que entrassem se perderiam em labirintos de tristeza. A cada passo, o príncipe sentia o peso do desânimo, e até a luz da Fada Alegria parecia enfraquecer.
— Não podemos desistir agora, príncipe Eduardo! — exclamou a fada, com sua voz suave mas determinada. — Lembre-se: a alegria verdadeira vem da esperança!
Com coragem renovada, o príncipe segurou a mão da fada e juntos atravessaram a floresta sombria. Quando saíram, o sol voltou a brilhar e, à frente, avistaram o jardim encantado.
E lá, no centro do jardim, estava ela: Princesa Isabela, de cabelos dourados como o próprio sol e olhos brilhantes como estrelas. Ela cuidava de um campo de rosas mágicas, cada uma com uma cor diferente, que exalavam uma fragrância suave e acolhedora.
O príncipe ficou encantado! Mas antes de qualquer palavra ser dita… Puff! A Bruxa Ranzinza apareceu, coberta por uma nuvem escura e um olhar zombeteiro.
— Pensaram mesmo que seria tão fácil? — ela disse, lançando um feitiço que cobriu o jardim em um nevoeiro denso e assustador. — Ninguém encontrará o amor verdadeiro hoje!
Mas a Fada Alegria, com um sorriso confiante, sabia que o amor e a amizade eram mais fortes do que qualquer magia sombria.
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